A Expoingá foi palco, nesta terça-feira (13), da 4ª edição do Congresso Brasileiro de Geração Compartilhada, promovido pela Sinergi Cooperativa. Com o tema “Um encontro que conecta energia, produção e propósito”, o evento reuniu cooperativas, especialistas do setor elétrico, autoridades públicas e representantes de empresas para debater o avanço da energia compartilhada no país.
Segundo João Paulo Fagundes, advogado e vice-presidente da Sinergi, o congresso busca aproximar a sociedade das decisões sobre o setor. “Queremos trazer conhecimento, apresentar inovações e reforçar o papel do cooperativismo nesse processo”, destacou.
A geração compartilhada permite que a energia gerada em pequenas usinas seja dividida entre consumidores com perfis diferentes. Com a abertura total do mercado livre de energia prevista para 2028, o modelo tende a se fortalecer ainda mais. “Hoje, só grandes empresas podem escolher de quem comprar energia. Em breve, qualquer pessoa poderá escolher sua fornecedora, inclusive de fora do estado, o que deve garantir mais liberdade e economia”, explica Fagundes.
A programação do evento contou com três palestras principais:
- Turismo cooperativo, com a professora e consultora Dra. Rafaela Barros, mostrando como o cooperativismo pode impulsionar destinos turísticos;
- Projetos de irrigação no Paraná, apresentados pelo engenheiro agrônomo Tiago Luan Hachmann, com destaque para o primeiro polo de irrigação em Paranavaí;
- Mercado livre de energia e seus impactos, abordado por Thayna Cortes, analista do sistema OCB.
O congresso reforçou o papel das cooperativas na transformação do setor elétrico e mostrou como a geração compartilhada pode se tornar uma solução sustentável e acessível para todos.
